quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Um Quase Nada do Seu Olhar

Prometi que iria tentar colocar em versos
Um pouco do que seus olhos falam pra mim
É algo complicado, dos mais complexos
Mas farei um esforço pra chegar ao fim

Quando ao sol com leves tons de amarelo
Embora verdes, daquele tipo muito profundo
Quando à sombra um raro azul sem paralelo
Tão belos que por eles trocaria o mundo

Aquele amarelo claro, frágil e voraz
Que o sol faz muito bem em destacar
Brilha com uma luz efêmera e sagaz
Quando de si você começa a falar

Um azul forte, viril, alegre e audacioso
Que brilha quando seu sorriso é mais alto
Uma obra prima que ainda está no esboço
Aquele brilho que me toma de sobressalto

Seu verde natural, costumeiro e enigmático
Como as águas de um oceano muito claro
Analisando em seu silêncio, as vezes apático
Seu costumeiro olhar incisivo, direto e raro

A profundeza de seus olhos quase me consome
Tantas coisas passadas, tantas experiências
É quase como se eles me falassem seu nome
E tantas outras de suas muitas vivências

Eu poderia apreciar sua beleza todos os dias
E nunca, nunca me cansar de para eles olhar
Mas assim como não posso seguir por todas vias
Tenho que me contentar com apenas vislumbrar

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