sábado, 11 de janeiro de 2014

Formal Diálogo Informal

A erudição rasga ouvidos lascivos
Adentra recintos requintados, restritos
Palavras cunhadas nos montes mais altivos
Não se permitem relapsos, quiçá atritos

O que tu ganha com esse palavredo?
Falo do modo que mais me convém
Arrumando o que ocê tem medo
Ei, pare de me oiá como quem não tem!

Esdrúxulas palavras de um reles tolo
Achas mesmo que detém tais regalias?
Percorri profundas alcovas em busca do ouro
Meu conhecimento infinitesimal, finas iguarias

Bizoiando esse monte de palavra ramiada
Só me acutuca os pensamento mais tinhoso
Prefiro sê simples e continuar a jornada
Pro abraço da morte, simples e carinhoso

Poderíamos continuar tal contenda por muito
O que prefere diante desta singela moção
Seremos portanto apenas um, um conjunto
Aceite homem, minha propositura, não diga não!

Essa cultura de encafifada num tem nada
Ôxi, pois vamo caminhá junto nessa estrada
A gente é apenas um, mas um monte de alma
É o Brasil, ainda dá pra salvá quem não se cala

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