segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Sinceramente, permita-me mentir
Estou aqui hoje mas também não
Subindo os caminhos, me vejo cair
Naquele vazio escuro como claridão

As cores se foram e uma está pintada
O calor incomoda neste frio asmático
Já não pretendo mais pretender nada
O cinza colore o Aquarela monocromático

Gotas de chuva caem céu acima
O som ensurdecedor que tudo silencia
Indo para longe vejo que se aproxima
Aquela quentura que me arrefecia

Ambíguos agenciamentos loucos
O rebuliço de encontros em um só
Grito verdades num ouvido mouco
O um é todos, e todos é apenas pó

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