sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Batidas Solitárias

Os espaços não preenchidos ecoam
Passos mal escondidos anunciam
Caminhadas que rapidamente escoam
Pelas idas e vindas que se aproximam

Memórias escuras, duras e pesadas
De ombros baixos, no caminho perdura
Se apoiando em quebradas amuradas
Vistas baixas, sem esperança nem cura

O estardalhaço do silêncio ribomba
Juntamente com o coração pulsante
Quase que as costelas arromba
Ao ouvir outro som tão causticante

Os ecos de batidas isoladas
Anseiam por não mais bater
Mas ainda assim bate marteladas
Porque ao bater se mantém a viver

O Tum se faz num Tum
Tum-Tum
Que de Tum só tem o Tum
Tum-Tum

Desritmado Tum que vai de Tum
Tum-Tum
Que não tem Tum, apenas um
Tum

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