sexta-feira, 21 de outubro de 2011

As Dores do Mundo III

Amanhã talvez tem
Quem sabe um pouco de nada
Mas mesmo assim vem
Do rendimento da madrugada

Da vida que vivemos não se vive
Nem pra comer hoje tivemos
Fartura que eu nunca tive
Pouco de tudo que jamais teremos

A fome daquilo que nunca vi
Vontade de ser alguém mais livre
O vazio que não sustenta e desidrata
A fome que distorce, entristece e mata

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